Uma visão geral do mercado fotográfico em 2025: crescimento e oportunidades

O aumento contínuo da demanda por imagens de qualidade e a maior disponibilidade de equipamentos fotográficos acessíveis e de fácil uso faz com que o setor cresça e se desenvolva cada vez mais no Brasil e no mundo

Em 2025, o mercado fotográfico estará mais dinâmico do que nunca. Impulsionado pelo surgimento de novas tecnologias e plataformas, mudanças no comportamento humano e um aumento contínuo da demanda por imagens de qualidade, o setor deve crescer ainda mais. A crescente digitalização do mundo vem impactando e transformando constantemente a fotografia no Brasil. Todos os anos surgem novas técnicas e ferramentas, criando novos desafios para os profissionais. É impossível que um dos setores considerados mais influenciados pela moda e pelos movimentos sociais e culturais, siga imutável diante das constantes mudanças de cenário ao longo dos anos.

Apesar do crescimento da concorrência, por conta do aumento do número de profissionais e a facilitação do acesso às tecnologias, as oportunidades de trabalho para fotógrafos profissionais e amadores são bem maiores hoje e tendem a seguir aumentando. Segundo informações da Receita Federal, em 2024, havia registros de 86.085 empresas que atuavam em atividades de produção de fotográficas. Considerando os profissionais não formais, estima-se um total de 200 mil fotógrafos no Brasil. Ainda assim, se comparado a outros segmentos de prestação de serviços, o setor tem um número muito baixo de fotógrafos em relação ao número de habitantes por cidade, o que o torna uma área de atuação cheia de oportunidades.

Fontes oficiais do governo calculam que a atividade está presente em 5.063 municípios espalhados pelo país. Apenas 104 municípios não possuem alguma empresa formalmente registrada do ramo fotográfico ativa. Tais dados mostram que a fotografia não está apenas concentrada em grandes centros urbanos, como São Paulo, mas também encontra demandas
em outras áreas urbanas e rurais de todo o país, refletindo a diversidade cultural e geográfica do Brasil. Os serviços oferecidos por essas empresas incluem ateliês e estúdios fotográficos, fotógrafos independentes e produção de fotografias pessoais.

O universo da fotografia oferece uma gama enorme de possibilidades de trabalho, já que o profissional da área pode atuar em diferentes frentes. Seja no setor de eventos, fotografia publicitária, editorial, de moda, redes sociais, jornalismo, fotografias de família, de produtos, imobiliária, turística, além de muitas outras, é sempre possível encontrar um novo caminho no mercado. É também bastante comum que empresas de fotografia ofereçam serviços complementares, ampliando sua oferta e agregando valor ao negócio. Entre as opções mais comuns estão filmagem de festas e eventos, que corresponde a 27% das empresas, seguida por atividades de pós-produção cinematográfica, de vídeos e de programas de televisão, com 26,80%.

Com o fim da pandemia, em 2023, observou-se um aumento significativo no número de empresas de fotografia que deixaram de ser MEIs. Houve um crescimento de 238% em relação ao ano anterior. No mesmo ano, tivemos 15.436 novas empresas do setor abertas no país. O fenômeno pode ser atribuído a diversos fatores, sendo os principais o faturamento acima do permitido para a categoria e a necessidade de contratação de mais de um funcionário, o que não é permitido para MEIs. O fato é que tal crescimento indica um amadurecimento do setor, com os profissionais e empresas buscando expandir suas operações e se adequar às exigências legais e de mercado.

Além disso, uma maior disponibilidade de equipamentos fotográficos acessíveis e de fácil uso permite que, hoje, mais pessoas ingressem no mercado como empreendedores individuais ou pequenas empresas. Não é mais necessário ter um estúdio super equipado, com câmeras, lentes e refletores caros, a menos que se trabalhe em nichos específicos com alta demanda para uso desses recursos, como automobilístico ou publicitário, por exemplo. Espaços compartilhados e aluguel de equipamentos são uma alternativa mais simples, acessível e flexível para fotógrafos, permitindo a adaptação da realidade conforme a necessidade de cada projeto.

O cenário não é positivo apenas quando consideramos o crescimento do setor, mas também quando pensamos em estabilidade. A taxa de maturidade das empresas de fotografia no Brasil é de 51,6%, o que indica que mais da metade delas já passaram da fase inicial e estão estabelecidas. Em São Paulo, o número é ainda maior: são 28.864 empresas, com uma maturidade de 53,43%. Ou seja, se você ama fotografia e pretende fazer dela sua profissão, o futuro pode, sim, ser promissor.

Para além dos números, vale lembrar que a fotografia é um ofício diretamente ligado à arte e ao senso estético e, consequentemente, requer mais do que técnicas e equipamentos. Um bom fotógrafo precisa ser capaz de humanizar as experiências, além de ter o olhar e criatividade bastante desenvolvidos. A habilidade de se adaptar o tempo todo às novas tendências do mercado e às mudanças que os tempos em que vivemos propõem, também é fundamental para o sucesso na área. Por isso, se você quer ser um bom profissional e se destacar num mercado concorrido, mas em franco crescimento, é fundamental escolher um curso que foque no desenvolvimento das suas habilidades e competências criativas.

Na Panamericana, temos duas opções de cursos de formação de fotografia que incentivam a exploração criativa e a descoberta de um estilo pessoal distinto, transcendendo as limitações das câmeras e permitindo experimentação. A fotografia é uma arte que combina técnica e o olhar único do fotógrafo. Por isso, aqui, ensinamos os alunos não apenas as habilidades técnicas essenciais, mas a compartilhar sua percepção de mundo através de um olhar que
ultrapassa a simples réplica da realidade.

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